Se tu disseres que gosta de Justin Bieber, Restart ou de alguma estrela da Disney, as pessoas vão cair em cima de ti, te julgando como se te conhecessem e logo te desprezando. Elas vão criar conceitos sobre a tua mentalidade e teu caráter. E tu provavelmente vais responder com xingamentos e birra no Twitter.
Felipe Neto disse em alguns de seus vídeos que há uma “idade limite” para gostar e ser fanático por um desses êxitos atuais. Não concordo. Creio que todas as pessoas – não importando a idade – têm o direito de gostar do que quiserem. E não necessariamente têm “probleminhas” por isso. Pode até ser infantil ou estranho, uma guria com seus vinte anos gritar loucamente e espernear por um guri famoso de dezesseis, entretanto acho que não se pode fazer um julgamento prévio sobre ela. E sobre nenhuma outra pessoa que faça o mesmo.
Eu posso não ouvir as músicas dessas bandas, porém gosto de seguir algo que se chama “respeito”. É terrível uma menininha de 12 anos ter vergonha de dizer que ama os Jonas Brothers porque um grupo de marmanjos de 25 anos vai dizer que ela é uma idiota. Peraí! Quem que está sendo o idiota aqui? A guria que gosta de uma banda que faz bem pra ela e a deixa feliz ou uns caras que deveriam estar fazendo algo produtivo ao invés de ficarem o dia inteiro no computador procurando alguém pra incomodar?
É óbvio que os fãs não deveriam ficar ameaçando os outros de morte e coisa parecida, mas isso deve ser controlado pelos pais deles. E se os deixassem em paz, eu tenho certeza absoluta de que isso não aconteceria. Mas esses “adultescentes” – que na maioria das vezes são mil vezes piores do que os adolescentes – têm um prazer enorme em ver as crianças esperneando. Contudo, são eles mesmos que fazem o papel de bobos brigando dessa forma. É deles que eu rio.
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