quarta-feira, 26 de maio de 2010

"Para evitar críticas, não faça nada, não diga nada, não seja nada."

Elbert Hubbard (?)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Quando eu crescer eu (não) quero ser...

Por vezes penso que todos os meus dezesseis anos de vida foram simplesmente uma grande – e bem grande mesmo! – perda de tempo. Quero dizer, não é nem um pouco divertido você ouvir que quando você tiver dezenove anos o mundo vai acabar – não que eu realmente acredite nisso –, que o Aquecimento Global vai destruir nosso planeta em vinte anos – claro, se 2012 não fizer isso antes –, que temos de escolher uma profissão no final de nossa adolescência, ainda que estejamos em planos de destruição global e mesmo que o mercado esteja supersaturado em todas as carreiras que você quer seguir ou então ter que ouvir que as mesmas não lhe darão dinheiro, nem futuro, nem absolutamente nada.

Afinal, você é apenas um adolescente inútil que não sabe fazer nada direito e que tem que ser infeliz ganhando montantes de um papel impresso porcamente para que seus familiares possam encher o peito e dizer que você é o orgulho deles.

Então é isso? A felicidade dos outros depende da nossa infelicidade?

E que bosta é essa que para você ser o orgulho de alguém tem que ser pelo único – e escroto – motivo de que ganha uma boa grana? Não poderia ser pelo simples fato de ser uma pessoa de boa índole; por ter conseguido o que sempre sonhou; por fazer seu trabalho bem feito?

Eu gostaria, sinceramente, de não ser apaixonada por grandes metrópoles. Mas eu sou. O que me leva a pensar que se quero viver nelas, terei que ganhar algo de dinheiro, fato que por sua vez me leva a pensar que se preciso dele para sobreviver – aluguel do apartamento, comida, luz, água, condomínio... – terei que 1)Ser realmente incrível no que faço e ainda sim ter uma GRANDE sorte ou 2)Escolher uma profissão que me pague melhor.

E cheguei a uma conclusão: morrerei de fome, não tomarei banho e usarei somente a luz do sol, mas não vou ser médica!